Quem?
De um modo ou de outro, sempre estive nas beiradas do hip hop. Fosse pela música, fosse pela arte, fosse pelos amigos. Mas agora, mais do que nunca, venho pedindo licença oficial para curtir e participar de uma história que até então via de fora, como observadora distante. Explico: Carol (criadora deste blog) e eu, nos conhecemos há alguns anos, por meio da Rádio Unisinos FM , onde fui locutora, e através também da TV Unisinos Canal Futura, na qual trabalhávamos juntas. Sempre trocamos idéias, ela sobre o rap e eu sobre o rock, pois sim, digamos que minha origem musical seja por vias roqueiras. E no final de 2008, Carol me fez o gentil convite de escrever para o ZineRS. E eu, que nunca fui lá simpatizante da imprensa roqueira, aceitei feliz o convite para escrever sobre algo que ainda não conheço bem, mas que a graça jornalística está justamente aí: descobrir algo que para muitos é natural, como no público rap, porém a mim é novo e instigante.
De onde?
Comecei tocando violino quando criança e parei lá pelos 18 anos, mas antes disso havia descoberto o rock. Aos 14 anos formei minha primeira banda. De lá pra cá, minhas andanças profissionais pela música rodearam o ska, o jazz, o experimentalismo e, claro, o rock’n’roll. Atualmente sou vocalista de uma banda chamada Musical Amizade, que mistura referências da cultura pop, eletro, mimi bass, reggaeton e b-more. Posso dizer que minhas principais referências da adolescência foram escutar Cypress Hill, Funkadelic, Beastie Boys e Rage Against the Machine. E essas bandas são minhas fortes influências musicais quando componho com meu grupo.
Que tal o rap?
É claro que o rap, como disse, esteve sempre acerca de mim, mas nunca participei dele efetivamente. Digo tosqueiramente que o “bichinho” desse mundo me picou em uma festa clandestina em Bueno Aires, chamada Funk Naciente, onde DJ’s portenhos colocaram na roda músicas que eu não conhecia do rap local e de várias partes da Améria Latina. Lá também presenciei um show de B-boys alucinante, que me fez ficar parada e sem piscar os olhos. Foi uma experiência única! Nessa festa estavam todos aqueles que agitam o rap argentino e eu não tinha idéia de que aquele evento, por ser clandestino, era tão importante para aquelas pessoas. Vi que o movimento era forte e interessante. Demais!!!!
Já em Porto Alegre, Carol, depois de ter feito o convite do blog, me chamou para o show do Marechal. Wow, que experiência! Festa legal, pessoas diferentes, bacanas, interessantes. Com coisas novas para me contar. Um mundo de certa forme longe do meu e que reserva algo muito parecido com outros mundos: onde praticamente todos se conhecem, freqüentam os mesmos lugares, gostam de coisas parecidas. Acho que é isso que faz um circulo ser fantástico, é a cumplicidade das pessoas que estão nele. Novas e antigas gerações de seguidores do rap estão em um mesmo lugar e o completam.
E agora?
Sou alucinada por ritmos que surgem em guetos pelo mundo afora. Corro atrás de coisas malucas e tenho necessidade de mostrar aos amigos, passar adiante. Penso que seja essa uma das minhas principais colaborações para o ZineRS: mostrar novidades. E uma delas será o projeto argentino Argerax. É de um grande amigo e produtor chamado Gera. Ele mistura mimi bass e o funk carioca, sem perder a latinidade.
Grande abraço a todos!!
Patrícia Spier
De um modo ou de outro, sempre estive nas beiradas do hip hop. Fosse pela música, fosse pela arte, fosse pelos amigos. Mas agora, mais do que nunca, venho pedindo licença oficial para curtir e participar de uma história que até então via de fora, como observadora distante. Explico: Carol (criadora deste blog) e eu, nos conhecemos há alguns anos, por meio da Rádio Unisinos FM , onde fui locutora, e através também da TV Unisinos Canal Futura, na qual trabalhávamos juntas. Sempre trocamos idéias, ela sobre o rap e eu sobre o rock, pois sim, digamos que minha origem musical seja por vias roqueiras. E no final de 2008, Carol me fez o gentil convite de escrever para o ZineRS. E eu, que nunca fui lá simpatizante da imprensa roqueira, aceitei feliz o convite para escrever sobre algo que ainda não conheço bem, mas que a graça jornalística está justamente aí: descobrir algo que para muitos é natural, como no público rap, porém a mim é novo e instigante.
De onde?
Comecei tocando violino quando criança e parei lá pelos 18 anos, mas antes disso havia descoberto o rock. Aos 14 anos formei minha primeira banda. De lá pra cá, minhas andanças profissionais pela música rodearam o ska, o jazz, o experimentalismo e, claro, o rock’n’roll. Atualmente sou vocalista de uma banda chamada Musical Amizade, que mistura referências da cultura pop, eletro, mimi bass, reggaeton e b-more. Posso dizer que minhas principais referências da adolescência foram escutar Cypress Hill, Funkadelic, Beastie Boys e Rage Against the Machine. E essas bandas são minhas fortes influências musicais quando componho com meu grupo.
Que tal o rap?
É claro que o rap, como disse, esteve sempre acerca de mim, mas nunca participei dele efetivamente. Digo tosqueiramente que o “bichinho” desse mundo me picou em uma festa clandestina em Bueno Aires, chamada Funk Naciente, onde DJ’s portenhos colocaram na roda músicas que eu não conhecia do rap local e de várias partes da Améria Latina. Lá também presenciei um show de B-boys alucinante, que me fez ficar parada e sem piscar os olhos. Foi uma experiência única! Nessa festa estavam todos aqueles que agitam o rap argentino e eu não tinha idéia de que aquele evento, por ser clandestino, era tão importante para aquelas pessoas. Vi que o movimento era forte e interessante. Demais!!!!
Já em Porto Alegre, Carol, depois de ter feito o convite do blog, me chamou para o show do Marechal. Wow, que experiência! Festa legal, pessoas diferentes, bacanas, interessantes. Com coisas novas para me contar. Um mundo de certa forme longe do meu e que reserva algo muito parecido com outros mundos: onde praticamente todos se conhecem, freqüentam os mesmos lugares, gostam de coisas parecidas. Acho que é isso que faz um circulo ser fantástico, é a cumplicidade das pessoas que estão nele. Novas e antigas gerações de seguidores do rap estão em um mesmo lugar e o completam.
E agora?
Sou alucinada por ritmos que surgem em guetos pelo mundo afora. Corro atrás de coisas malucas e tenho necessidade de mostrar aos amigos, passar adiante. Penso que seja essa uma das minhas principais colaborações para o ZineRS: mostrar novidades. E uma delas será o projeto argentino Argerax. É de um grande amigo e produtor chamado Gera. Ele mistura mimi bass e o funk carioca, sem perder a latinidade.
Grande abraço a todos!!
Patrícia Spier
Um comentário:
Bacana o Blog! Bacana a chegada da Patrícia! Bacana essa dupla dinâmica (Carol e Pati)!
Parabéns e sucesso gurias! Viva a democrática blogosfera!
Postar um comentário